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Nos anos 1940, Candido Portinari preparou uma série de 26 desenhos para ilustrar uma nova edição, jamais realizada, das memórias de Hans Staden, o célebre aventureiro alemão seqüestrado e quase devorado pelos índios Tupinambá em meados do século XVI. Os desenhos, fortes demais e impressionantes na descrição dos costumes indígenas e, em especial, das cenas de canibalismo, acabaram sendo recusados pelo editor americano que os havia encomendado, permanecendo, em seu conjunto, inéditos até hoje, cerca de sessenta anos depois de terem sido criados. Além dos desenhos de Portinari, esta publicação traz os relatos e as xilogravuras da edição original da obra de Staden, publicada na Alemanha em 1557.
Hans Staden é o autor da primeira grande reportagem escrita e ilustrada sobre os habitantes do Brasil recém-descoberto. Escrita em meados do século XVI, quando o aventureiro alemão foi sequestrado e quase devorado por índios Tupinambá, seu livro encontrou grande repercussão na Europa e foi, talvez, um dos primeiros casos de pirataria literária: no ano da primeira edição, 1557, feita em Marburgo, na Alemanha, uma nova edição - pirata! - foi feita em Frankfurt. Curiosamente - com certeza por ter sido feita às pressas e sem maiores cuidados - o texto saiu acompanhado de imagens que, no lugar de indígenas nus, traziam árabes vestidos e até com os rostos cobertos!
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